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10 December 2009
7 December 2009
Bach também reciclava
Johann Sebastian Bach (1685-1750) era funcionário público da Câmara Municipal de Liepzig e ao que parece muito pouco apreciado pelo seu contratante. A autarquia desprezava o seu trabalho, perseguia-o e chegou-lhe a reduzir o ordenado. A Câmara Municipal só lhe exigia que compusesse as cantatas para as missas de domingo e que ensinasse as crianças do coro municipal a cantar, mas Bach sentia um apelo divino e um grande dever moral durante o momento de compor. Não se ficou pelo comum e deixou a sua fé verter para as pautas criando obras que a mim me arrepiam, como a que assisti recentemente no Teatro Monumental de Madrid - Oratória de Natal, versão integral. Foram três horas de êxtase.
Aprendi que nesta época era habitual os compositores usarem uma técnica para compor, uma espécie de auto-plágio ou de reciclagem de peças, que sofrem uma nova composição e uma nova letra e acabam por encaixar numa nova obra. A Oratória de Natal é uma dessas obras feitas de peças recicladas. Viva a reciclagem!
Aprendi que nesta época era habitual os compositores usarem uma técnica para compor, uma espécie de auto-plágio ou de reciclagem de peças, que sofrem uma nova composição e uma nova letra e acabam por encaixar numa nova obra. A Oratória de Natal é uma dessas obras feitas de peças recicladas. Viva a reciclagem!
9 October 2009
Precisamos de um herói
Excerto de um discurso que fez aos alunos no início do ano escolar: "...nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. (...) Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona. Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo. (...) No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. (...) O que vocês fizerem com os vossos estudos vai decidir nada mais nada menos que o futuro do nosso país. Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro. ..."
7 October 2009
Um Ig Nobel
Stephan Bolliger y sus colegas de la Universidad de Berna experimentaron si un botellazo en la cabeza es más contundente con el envase lleno o vacío. Publicaron el estudio en el diario de medicina legal y forense de su demarcación y ha merecido el Ig Nobel de la Paz 2009, que recogió el propio Bolliger. Los Ig Nobel (pronunciado igual que ignoble) datan de 1991 pero no tienen el mismo empaque, retribución ni fama que los de patente sueca. A medio camino entre la parodia y la investigación, también son evaluados por un comité científico. La relación de galardonados de este año fue proclamada el sábado en el Instituto Tecnológico de Massachusetts, en el corazón de Harvard. El innoble de Economía fue para los directores, ejecutivos y auditores de cuatro grandes bancos islandeses, por demostrar que pequeñas entidades pueden transformarse rápidamente en imperios financieros y viceversa. El mismo principio fue validado para la economía del país. Ningún agraciado acudió a la entrega. El de Matemáticas ha sido para Gideon Gono, gobernador del Zimbabwe's Reserve Bank (la denominación en inglés evita malentendidos), por estimular a la población de forma simple y diaria en el manejo de números, gracias a una gama de billetes cuyos valores oscilan entre un céntimo de dólar y cien trillones...
continua
Sobre os IG NOBEL (de verdade que garante umas boas gargalhadas e é investigação de verdade!)
continua
Sobre os IG NOBEL (de verdade que garante umas boas gargalhadas e é investigação de verdade!)
Antropoceno sem anthropos

Imagem de The World Without Us
5 October 2009
Because WE HAVE TO?
"The mission of the movement is the application of the scientific method for social change."
Ao que parece concretiza-se attravés de um projecto concreto www.thevenusproject.com
17 January 2008
A era nano
11 March 2007
De campesino a "foodball"

Li recentemente que a Camper nasceu em 1877, tem portanto 130 anos. Nessa altura não tinha esse nome mas produzia sapatos pelas mãos de um prodigioso artesão (Antonio Fluxà) que decidiu investir na mecanização de alguns processos. O nome Camper (que significa campesino no catalão das Baleares) surge em 1975, quando um neto de Fluxà herda a empresa. Segundo a lenda afirmou-se desde essa altura como uma empresa inovadora, criativa, ambientalmente responsável. Têm 130 lojas próprias no mundo. Recentemente abriram mais uma em Barcelona e estrearam-se em Londres, Paris e Berlim. Estas são mais que lojas, são projectos de interiorismo que a Camper desenvolveu ao criar parcerias com criativos da área do design. A loja de Berlim, por exemplo, foi concebida por uma dupla brasileira que decorou as paredes com camadas de coloridas provas da gráfica de anúncios publicitários (resíduos, portanto). Os clientes e visitantes podem rasgar as paredes para criar os seus espaços próprios.
Além dos sapatos a Camper entrou também no mercado hoteleiro com a primeira "Casa Camper" em Barcelona, no famoso bairro de Raval, e na área da restauração com os FoodBall (de construção ecológica e com comida biológica) em Barcela e Berlim.
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