Igualmente divertidos, medricas e companheiros no passeio a pé até à Foz do Arbayún.
22 January 2007
É de mim ou estão sempre aqui à volta?
Na Foz de Lumbier (na zona pré pirenaica da comunidade Navarra), o leito do rio Irati rasgou as rochas de tal forma que criou uma paisagem insólita. E como se não bastasse estas paredes na vertical albergam a maior colónia de grifos do mundo (250 casais). Eles estão realmente em todo o lado, mas curiosamente acumulava-se frequentemente em núvens que nos iam acompanhando. Seria coincidência?
Se vires uma cabrita a correr na tua direcção...
... Pode ser que só queira um pouco de mimo e colo. :-)
Esta linda cabrita é Navarra. Vive numa pequena aldeia chamada Usún num local paradisíaco chamado Foz de Arbayún. Quando viu dois caminhantes isolados a caminhar na sua direcção abandonou o seu grupo e correu (literalmente!) na nossa direcção.
Confesso que, em certo momento, fiquei com medo que o restante grupo fizésse o mesmo e nos levasse à frente ou nos deixasse algumas marcas... Felizmente não aconteceu e esta linda cabrinha deu-me alguns momentos de pura alegria.
Esta linda cabrita é Navarra. Vive numa pequena aldeia chamada Usún num local paradisíaco chamado Foz de Arbayún. Quando viu dois caminhantes isolados a caminhar na sua direcção abandonou o seu grupo e correu (literalmente!) na nossa direcção.
Confesso que, em certo momento, fiquei com medo que o restante grupo fizésse o mesmo e nos levasse à frente ou nos deixasse algumas marcas... Felizmente não aconteceu e esta linda cabrinha deu-me alguns momentos de pura alegria.
19 January 2007
A pesada digestão do filme Babel
Eu não vi os anteriores filmes do mexicano Alejandro González Iñarritu por já saber que são de tirar a respiração do início ao fim. Mas depois do que tinha lido sobre Babel não podia deixar de o ver. E fiquei sem ar do início ao fim. E estou a digerir as ideias do filme desde então...
O filme é impressionante desde logo pelas quatro histórias narradas, tão aparentemente dispares e, no fundo, tão bem cozidas com um fio cheio de sentido. Esse fio condutor das histórias parece ser o medo de perder aqueles que amamos. O casal americano que viaja a Marrocos para tentar recuperar a perda recente de um filho. A ama mexicana que embarca numa insensata viajem ao México com as duas crianças americanas para ir ao casamento de um filho. O pai marroquino que dá aos filhos adolescentes uma arma de fogo para defenderem o seu sustento (as cabras) dos chacais, e que acaba por ter outras consequências. O pai japonês que lida com uma filha adolescente descontrolada pela perda da mãe. Mas as relações entre as quatro histórias não ficam por aqui.
O filme explora ainda os contrastes de culturas, os limites da humanidade e os preconceitos.
Uns têm tudo o que é material mas estão vazios por dentro (como o pai e filha no Japão) e outros sem nada mas cuja vida faz sentido para si (a família marroquina).
Os americanos são (criticamente) mostrados como eternas vitimas dos terroristas. Os mexicanos como delinquentes. Os islâmicos como terroristas. Os japoneses como alheados e infelizes.
E no fim, como dizia Javier Cercas na EPS, tudo é como é: "os pobres perdem sempre enquanto os ricos só perdem quando tudo está perdido". E isso é difícil de digerir.
O filme é impressionante desde logo pelas quatro histórias narradas, tão aparentemente dispares e, no fundo, tão bem cozidas com um fio cheio de sentido. Esse fio condutor das histórias parece ser o medo de perder aqueles que amamos. O casal americano que viaja a Marrocos para tentar recuperar a perda recente de um filho. A ama mexicana que embarca numa insensata viajem ao México com as duas crianças americanas para ir ao casamento de um filho. O pai marroquino que dá aos filhos adolescentes uma arma de fogo para defenderem o seu sustento (as cabras) dos chacais, e que acaba por ter outras consequências. O pai japonês que lida com uma filha adolescente descontrolada pela perda da mãe. Mas as relações entre as quatro histórias não ficam por aqui.
O filme explora ainda os contrastes de culturas, os limites da humanidade e os preconceitos.
Uns têm tudo o que é material mas estão vazios por dentro (como o pai e filha no Japão) e outros sem nada mas cuja vida faz sentido para si (a família marroquina).
Os americanos são (criticamente) mostrados como eternas vitimas dos terroristas. Os mexicanos como delinquentes. Os islâmicos como terroristas. Os japoneses como alheados e infelizes.
E no fim, como dizia Javier Cercas na EPS, tudo é como é: "os pobres perdem sempre enquanto os ricos só perdem quando tudo está perdido". E isso é difícil de digerir.
16 January 2007
Auto-aceitação
Esta manhã entrei no blogue da minha amiga Elsa e li este texto. Gostei muito. Apeteceu-me fazer este desenho...
15 January 2007
International Slow Down Week
É uma das tendências para 2007. Viver mais devagar...
Comecem já a fazer com que esta tendência se torne realidade participando activamente - mas não muito :-) - na International Slow Down Week que acontece esta semana.
Comecem já a fazer com que esta tendência se torne realidade participando activamente - mas não muito :-) - na International Slow Down Week que acontece esta semana.
Se este filme vos parece muito familiar...
http://www.adbusters.org/media/flash/slow_down_week/
Não deixem de experimentar abrandar... Deixo duas sugestões:
Façam a pé um circuito que normalmente fazem de carro.
Estas noites em vez de ligar a televisão e/ou o computador convidem quem está mais próximo para um estimulante jogo de mesa? (eu vou tentar esta de desligar o computador!)
http://www.adbusters.org/media/flash/slow_down_week/
Não deixem de experimentar abrandar... Deixo duas sugestões:
Façam a pé um circuito que normalmente fazem de carro.
Estas noites em vez de ligar a televisão e/ou o computador convidem quem está mais próximo para um estimulante jogo de mesa? (eu vou tentar esta de desligar o computador!)
14 January 2007
De Arnedillo a Préjano pela Via Verde
Um percurso a pé fácil mas desgastante, sempre pela antiga linha de combóio entre Arnedillo e Calahorra e depois um desvio pela linha mineira de Préjano.
Foram vinte km entre oliveiras e amendoeiras, entrecortados pelo passeio na simpática vila de Préjano e por um reconfortante piquenique.
No final ficou a frustração de não termos atingido as pegadas de dinossáurio de Valdemurillo por ausência de melhor sinalização. Uma pena...
No regresso já o corpo estava a pedir descanso. Os últimos três km foram até penosos. Mas sabiamos que iríamos ser recompensados pelas caldas do rio Cidacos. Um mergulho nas piscinas naturais do rio acompanhados pelo murmurinho de línguas gente de todo o lado.
11 January 2007
Estudo sobre a pontualidade em Portugal
“No início havia em algumas salas um porquinho. Quando uma pessoa chegava atrasada tinha de colocar 1 EUR..."
Diz o estudo sobre a Pontualidade em portugal que "o panorama geral é desolador" e contretiza com números...
Ao nível dos indivíduos, cerca de:
• 95% dos portugueses não são habitualmente pontuais.
• 30% dos portugueses não têm o hábito de basear o seu dia de trabalho numa agenda diária.
• 60% das pessoas agendam mais tarefas do que aquelas que sabem conseguir efectivamente realizar.
Ao nível das organizações, os dados continuam alarmantes. Cerca de:
• Mais de um terço das organizações não se preocupa efectivamente com a pontualidade.
• Dois terços das organizações não têm habitualmente implementado iniciativas para melhorar nas áreas de gestão mencionadas no estudo.
• 60% das organizações não tem uma preocupação consistente com a gestão eficiente das reuniões.
• Dois terços das reuniões no nosso país não começam à hora marcada.
• Metade das reuniões não possui uma agenda de trabalhos distribuída antecipadamente.• Quando existe agenda, em 40% dessas reuniões não é seguida.
• Metade das reuniões não cumpre os objectivos que era suposto atingir.
• 60% das reuniões não seria habitualmente necessária para conseguir os objectivos propostos.
• Um quarto das organizações não se preocupa normalmente com o cumprimento dos prazos, designadamente de pagamentos
• 80% das empresas vê o desempenho do negócio ser prejudicado pelo incumprimento de prazos
10 January 2007
9 January 2007
8 January 2007
As incoerências de Durão Barroso
Esta tarde na bibioteca li na última Newsweek um artigo sobre os 4X4 e outros carros volumosos na Europa. O título dizia algo cuja ideia era "Os europeus não querem parecer-se aos americanos mas nos carros seguem-lhes as pisadas..."
Fala então que na Europa as vendas desses SUV (sport utility vehicle) crescem ao ano 7%, apesar de serem altamente ineficientes (e consequentemente poluentes) para transportar passageiros nas cidades. Refere ainda em jeito de crítica que o presidente da Comissão Europeia, o Engº José Manuel Durão Barroso, poderia ter dado um melhor exemplo aos europeus escolhendo um veículo oficial mais eficiente e não o seu VW Tuareg, que cai nesta categoria dos SUV...
E agora chego a casa e leio esta notícia:
"Portugal desperdiça 60% da energia que consome. Lembrar a dimensão do desperdício ganha relevância esta semana, em que a Comissão Europeia se prepara para apresentar uma nova estratégia para a energia que aponta para poupanças de 20% no consumo até 2020, por via de ganhos de eficiência. (Jornal de Notícias).
E só posso concordar como o nosso mundo está cheio de incoerências. Somos mesmo assim.
(efectivamente esta critica também me toca particularmente que conduzi um TT em plena cidade durante alguns anos... :-)
Fala então que na Europa as vendas desses SUV (sport utility vehicle) crescem ao ano 7%, apesar de serem altamente ineficientes (e consequentemente poluentes) para transportar passageiros nas cidades. Refere ainda em jeito de crítica que o presidente da Comissão Europeia, o Engº José Manuel Durão Barroso, poderia ter dado um melhor exemplo aos europeus escolhendo um veículo oficial mais eficiente e não o seu VW Tuareg, que cai nesta categoria dos SUV...
E agora chego a casa e leio esta notícia:
"Portugal desperdiça 60% da energia que consome. Lembrar a dimensão do desperdício ganha relevância esta semana, em que a Comissão Europeia se prepara para apresentar uma nova estratégia para a energia que aponta para poupanças de 20% no consumo até 2020, por via de ganhos de eficiência. (Jornal de Notícias).
E só posso concordar como o nosso mundo está cheio de incoerências. Somos mesmo assim.
(efectivamente esta critica também me toca particularmente que conduzi um TT em plena cidade durante alguns anos... :-)
6 January 2007
Os reis em Espanha
Não, não vou falar da infanta Leonor... Vou falar da festa dos Reis, claro está!
Ontem à tarde houve desfile pela cidade, milhares de pessoas na rua à espera de ver a caravana passar... Um misto entre procissão de páscoa e desfile do carnaval de Ovar. Pois...
E depois, como não podia deixar de ser, fomos comprar el "roscón de reyes", uma versão sofisticada do bolo rei... recheada com natas e com a fava envolvida em papel de alumínio. Em cada "roscón" há também um brinde em cerâmica e claro, uma coroa acompanha cada dito cujo!
Vejam bem o rei do "roscón" que se atirou com todo o fervor às saborosas oferendas dos reis...
Ontem à tarde houve desfile pela cidade, milhares de pessoas na rua à espera de ver a caravana passar... Um misto entre procissão de páscoa e desfile do carnaval de Ovar. Pois...
E depois, como não podia deixar de ser, fomos comprar el "roscón de reyes", uma versão sofisticada do bolo rei... recheada com natas e com a fava envolvida em papel de alumínio. Em cada "roscón" há também um brinde em cerâmica e claro, uma coroa acompanha cada dito cujo!
Vejam bem o rei do "roscón" que se atirou com todo o fervor às saborosas oferendas dos reis...
4 January 2007
Os sítios onde estive o ano passado...
Gosto com alguma frequência de reflectir sobre o que já fiz, o que já li, onde já estive, sempre numa perspectiva de bendizer por ter tido essas oportunidades. É uma forma de me ajudar a consciencializar a sorte que tenho por ter a vida que tenho.
Ao olhar para 2006 lembro-me muito de Barcelona: estive ai duas vezes o ano passado. É uma cidade espectacular, onde gostaria de viver um dia (tenho lá a mesma sensação que tenho no Funchal... de extrema familiaridade).
Lembro-me também de Bilbau, que me surpreendeu pela positiva. Claro que não posso esquecer que em 2006 conheci pela primeira vez, mesmo em nome (!), Logroño, onde vivo agora, e vários locais da comunidade de La Rioja. Destaco Arnedillo e Enciso.
Pamplona e Tudela foram outros destinos em Navarra. Vitória, Elciego, Portugalete e Laguardia foram locais de visita no Pais Basco.
Claro que foi inesquecível a minha ida à Argentina (Buenos Aires, Rosário,...), o que me trouxe um bom conhecimento da cultura argentina mas também de vários outros países, em particular da Ucrânia e da Polónia, graças ao Yuri e à Aga. :-)
Não é de negligenciar a visita a Chaves, Bragança, Régua e mesmo a Vila D'Este (em Vila Nova de Gaia). Em 2006 tive definitivamente novas perspectivas sobre estes locais.
(foto na Argentina)
Ao olhar para 2006 lembro-me muito de Barcelona: estive ai duas vezes o ano passado. É uma cidade espectacular, onde gostaria de viver um dia (tenho lá a mesma sensação que tenho no Funchal... de extrema familiaridade).
Lembro-me também de Bilbau, que me surpreendeu pela positiva. Claro que não posso esquecer que em 2006 conheci pela primeira vez, mesmo em nome (!), Logroño, onde vivo agora, e vários locais da comunidade de La Rioja. Destaco Arnedillo e Enciso.
Pamplona e Tudela foram outros destinos em Navarra. Vitória, Elciego, Portugalete e Laguardia foram locais de visita no Pais Basco.
Claro que foi inesquecível a minha ida à Argentina (Buenos Aires, Rosário,...), o que me trouxe um bom conhecimento da cultura argentina mas também de vários outros países, em particular da Ucrânia e da Polónia, graças ao Yuri e à Aga. :-)
Não é de negligenciar a visita a Chaves, Bragança, Régua e mesmo a Vila D'Este (em Vila Nova de Gaia). Em 2006 tive definitivamente novas perspectivas sobre estes locais.
(foto na Argentina)
Os amigos II
Nesta curtíssima estadia no Porto pude rever alguns dos amigos que já não via há algum tempo. E que bom é. Além da louca festa de natal com os colegas e amigos do Grupo de Estudos Ambientais, estar com a Cláudia, o Luciano, a Elsa C., a Matilde, a Lena, o Sol, a Elsa T., a Joana... foi fantástico. Obrigada amigos! :-)
A lagoa do Luís Fidel...
... E de todos os sócios da AHSA - Asociación de los Amigos de los Humedales del Sur de Alicante. Sim, a associação comprou um pequeno terreno com o dinheiro dos sócios e do trabalho de alguns activistas apoiado por entidades privadas (La Caixa). Este espaço, que era mais uma lixeira, foi recuperado, criadas lagoas e construído um observatório. Parabéns aos sócios da AHSA e ao amigo Luís... Fidel entusiasta da ornitologia e com que tenho aprendido muito!
O banho purificador
No dia 31 de Dezembro de cada ano reunem-se na Praia de la Marina vários amigos do Ramón para o último banho do ano.
Foi o meu primeiro ano a assistir a este rito que já tem tradição. Sim, a assistir, que os meus ossos não dão para tanto, mesmo que seja um banho no Mediterrâneo. Fiquei-me com o cargo de fotógrafa, assistida por mais alguns friorentos como eu.
Mas a verdade é que o dia estava espectacular. Sol e mais sol quentinho.
Uma pausa espectacular para carregar baterias depois de uma estadia no frio e húmido Porto e das temperaturas negativas características de Logroño.
Hábitos dos espanhóis
Em Espanha é hábito comerem-se uvas frescas ao ritmo das últimas 12 badaladas do ano e usar-se uma peça de roupa vermelha nessa noite. Na zona de Alicante o doce típico das festas de natal é o torrão, que tradicionalmente é feito só nesta altura do ano.
As prendas, que anteriormente eram dadas no dia de reis, agora já são entregues no natal e muitas vezes nos dois dias!
No dia de reis come-se o "roscón de reyes", algo muito parecido ao nosso bolo rei mas com menos frutas em cima. O dito é comido com chávenas de chocolate quente...
As prendas, que anteriormente eram dadas no dia de reis, agora já são entregues no natal e muitas vezes nos dois dias!
No dia de reis come-se o "roscón de reyes", algo muito parecido ao nosso bolo rei mas com menos frutas em cima. O dito é comido com chávenas de chocolate quente...
O segredo da visualização
Se já tinha aprendido muitas coisas com a Margarida uma coisa bem recente ficou-me já integrada nas células. O poder do nosso pensamento e da nossa vontade. Já comecei a praticar com coisas pequenas :-)
Naquela semana louca antes do natal em que estive no Porto fui à Segurança Social para tratar ainda de assuntos da falecida Caderno Verde. Quando ia para o local onde tinha entregue a documentação em Março do ano passado um pensamento invadia-me: "vou chegar lá e vão dizer-me que agora tenho que ir a outro local". E efectivamente fui informada que deveria ir a outro local.
Depois disso estava já eu a entrar no ciclo negativo de pensar "vou chegar lá e vou ser mal atendida, não me vão dizer nada a não ser ainda nem sequer olhamos para o seu caso", quando tomei consciência do que estava a acontecer. E decidi: vou visualizar algo diferente, positivo. "Vou chegar à SS e resolver o meu problema e inclusive ser bem atendida!" E não que que isso aconteceu? Tive até direito a uma frase desta natureza "em que posso ajudá-la?" e "o seu caso foi deferido". Não é incrível? O poder da mente, um novo sistema de gestão na SS ou pura sorte? Veremos...
Naquela semana louca antes do natal em que estive no Porto fui à Segurança Social para tratar ainda de assuntos da falecida Caderno Verde. Quando ia para o local onde tinha entregue a documentação em Março do ano passado um pensamento invadia-me: "vou chegar lá e vão dizer-me que agora tenho que ir a outro local". E efectivamente fui informada que deveria ir a outro local.
Depois disso estava já eu a entrar no ciclo negativo de pensar "vou chegar lá e vou ser mal atendida, não me vão dizer nada a não ser ainda nem sequer olhamos para o seu caso", quando tomei consciência do que estava a acontecer. E decidi: vou visualizar algo diferente, positivo. "Vou chegar à SS e resolver o meu problema e inclusive ser bem atendida!" E não que que isso aconteceu? Tive até direito a uma frase desta natureza "em que posso ajudá-la?" e "o seu caso foi deferido". Não é incrível? O poder da mente, um novo sistema de gestão na SS ou pura sorte? Veremos...
A pedra
A pedra
O distraído tropeçou nela e caiu
na pedra
O bruto usou-a como um projéctil que fere
O empreendedor empregou-a e construiu
O camponês sentou-se nela para descansar
As crianças brincaram com ela
com a pedra
Poetas poetizaram
a pedra
O escultor fez dela a mais bela escultura
Em todos os casos a diferença
nunca foi a pedra
foi a pessoa
e 2007 será o que fizer dela
da pedra.
(Obrigada pela mensagem Cláudia!)
O distraído tropeçou nela e caiu
na pedra
O bruto usou-a como um projéctil que fere
O empreendedor empregou-a e construiu
O camponês sentou-se nela para descansar
As crianças brincaram com ela
com a pedra
Poetas poetizaram
a pedra
O escultor fez dela a mais bela escultura
Em todos os casos a diferença
nunca foi a pedra
foi a pessoa
e 2007 será o que fizer dela
da pedra.
(Obrigada pela mensagem Cláudia!)
As amargas festas
Não sei porquê. As festas de natal nunca foram o meu forte. Será pelo sentimento de "obrigação" que conlevam? "Tens que" passar com a família, "tens que" dar prendas, "tens que" ligar ou enviar mensagens a todos os amigos, familiares e conhecidos a felicitá-los... tens a rotina quase inalterada de ano para ano.
E se não passas com a família, e se não dás prendas, e se não ligas aos amigos nessa época?
Eu não sou preconceituosa e gostaria de ter um outro sentimento nesta época - excepto o que tenho em relação às prendas - mas realmente não tenho conseguido.
O meu natal mais divertido de todos foi há muitos anos atrás, teria eu menos de dez anos. Eramos um grupo grande de tios, avós e primos. O meu tio António vestiu-se de pai natal e embora eu não acreditasse já na vinda do dito gordo a verdade é que foi muito divertido. Esse natal superou todos os outros. O meu tio António já não está cá. E o natal voltou ao que sempre foi.
E se não passas com a família, e se não dás prendas, e se não ligas aos amigos nessa época?
Eu não sou preconceituosa e gostaria de ter um outro sentimento nesta época - excepto o que tenho em relação às prendas - mas realmente não tenho conseguido.
O meu natal mais divertido de todos foi há muitos anos atrás, teria eu menos de dez anos. Eramos um grupo grande de tios, avós e primos. O meu tio António vestiu-se de pai natal e embora eu não acreditasse já na vinda do dito gordo a verdade é que foi muito divertido. Esse natal superou todos os outros. O meu tio António já não está cá. E o natal voltou ao que sempre foi.
Passageiros em trânsito
"Passageiros em trânsito - Novos contos para viajar" é uma recente compilação de contos de José Eduardo Agualusa. Fala de viagens: viagens físicas e interiores ou de um misto das duas.
Gostei particularmente de algumas frases.
"O passado é como o mar: nunca sossega. As casas encolhem, como os velhos, ao passo que as árvores crescem sem parar."
"A vida é uma corrida (...). Quem olha para trás enquanto corre arrisca-se a tropeçar. Eu não olho para trás. Avanço por vezes de olhos fehados, e tropeço, como os outros, e eventualmente caio, mas não olho para trás. Nunca fui pessoa de cultivar saudades. Não colecciono albúns de fotografias (...). Sigo sempre em frente. Quando me perguntam para onde vou encolho os ombros. Rio-me: adiante."
"Não há fim. O que há são intervalos."
Gostei particularmente de algumas frases.
"O passado é como o mar: nunca sossega. As casas encolhem, como os velhos, ao passo que as árvores crescem sem parar."
"A vida é uma corrida (...). Quem olha para trás enquanto corre arrisca-se a tropeçar. Eu não olho para trás. Avanço por vezes de olhos fehados, e tropeço, como os outros, e eventualmente caio, mas não olho para trás. Nunca fui pessoa de cultivar saudades. Não colecciono albúns de fotografias (...). Sigo sempre em frente. Quando me perguntam para onde vou encolho os ombros. Rio-me: adiante."
"Não há fim. O que há são intervalos."
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