Há pouco tempo escrevia um cronista do El País que é misteriosa a forma como ao longo do tempo vamos perdendo o contacto e o hábito de estar com alguns amigos, em particular com grupos de amigos. Razões: diferendos? decepções? Às vezes não há razões aparentes para o afastamento dos amigos. Simplesmente acontece...
Não sei se é assim tão simples. O que sei é que por vezes ainda ecoam na minha cabeça os animados encontros, jantares, passeios com amigos que agora estão longe (e não me refiro só a distância geográfica). Na verdade, não me lembro quando nem porquê nos afastamos... embora consiga sugerir uma data e uma razão. Definitivamente ainda não aprendi a viver com isto.
29 November 2006
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3 comments:
Conheço essa foto, essa casa, esses amigos, a partilha do espaço, das emoções etc.
As atitudes dos seres humanos são por vezes estranhas e complexas!
O afastamento de uns e outros ... de quem é a culpa? É de todos e de nenhuns.
Vivemos presos a ilusões terrenas e por vezes não vibramos na frequência devida!
Assumo a mea culpa também!
Triacastela! Recordo bem essa passagem de ano: o grande salão, o banquete de reis, o fondue de chocolate, o frio e os canos gelados e, sobretudo, a nossa animação...
Também tenho saudades desses tempos em que tu também fazias parte física do nosso mundo. A vida vai mudando, subtilmente, sem que nos apercebamos , excepto qdo ela já deu uma volta de 180º. Felizmente, nada é definitivo e um destes dias, qdo menos contarmos, estamos outra vez todos juntos a recordar velhas histórias e recriar novas.
Um grande beijinho e até uma próxima ocasião.
Sofia
Assim seja Sofia. Pelas velhas e novas histórias.
Beijinhos para os dois :-)
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