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Este curso trouxe-me um sentimento de regresso ao passado, aos tempos em que eu fazia um trabalho mais puro de bióloga, há já mais de 10 anos…
Depois de duas horas numa sala escura e fria a ver slides de pegadas de lobo, raposa, cão, lontra, toirão, veado, corço… Foi finalmente a altura de sair para o terreno, para a serra, na tentativa de cumprir a carga genética que ainda carregamos, ainda que bem camuflada: a caça ao bicho. Mas os tempos são outros e acabamos por identificar uma “auto-estrada de texugos” (simplesmente um local onde se viam muitas pegadas deste animal!) e foi-nos projectada uma imagem de tempos passados, nada distantes, em que ainda havia nevava nesta serra nesta altura do ano, um substrato muito bom para as pegadas. Ao que parece, a atestar pelos testemunhos dos locais, este ano o Inverno cá foi o equivalente a umas “férias no Caribe” (sic). Na verdade a neve na serra que vi na serra resume-se a umas tímidas bolsas de gelo. É caso para dizer: sinais do tempo…
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